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Dificuldades de aprendizagem


DIFICULDADES OU PERTURBAÇÕES ESPECÍFICAS DA APRENDIZAGEM (DEA)?

Chamamos dificuldades ou perturbações especificas da aprendizagem (DEA) a alterações no processo de desenvolvimento da expressão e receção/compreensão verbal e/ou escrita, podendo denominá-las de: dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia. Manifestam-se por dificuldades na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou capacidades matemáticas.

O Terapeuta da Fala (TF) deverá considerar-se fundamental como membro da equipa de intervenção com estas crianças, mais especificamente nas duas patologias referidas. A dislexia é uma DEA de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldades fluência da leitura de palavras, bem como baixa competência leitora e ortográfica. Por sua vez, a disortografia, também de origem neurobiológica, define-se como o conjunto de erros de escrita que afetam a palavra, mas não o seu traçado ou grafia. A maior parte das crianças que apresenta dislexia padece também de disortografia, no entanto, há crianças que demonstram apenas alterações na escrita (disortografia) pela complexidade das regras gramaticais e ortográficas.A aprendizagem da leitura e da escrita inicia-se desde que a criança desenvolve e pratica a fala e a linguagem. Neste sentido, o domínio da linguagem oral nas suas várias áreas (a semântica, a fonologia, a morfossintaxe e a pragmática) é uma base crucial para que a criança aprenda a ler e a escrever. Isto é, quanto maior for o domínio que a criança tem da sua linguagem oral, maior será a probabilidade de desenvolver boas capacidades de leitura e escrita. O TF intervém com estas crianças, dando resposta a um quadro de insucesso escolar, no entanto, este profissional apenas apoia crianças cujas dificuldades advenham de alterações noutras áreas da linguagem. A maioria das crianças são sinalizadas por dificuldades de caráter fonológico, nomeadamente no que diz respeito ao domínio dos sons da fala, que influenciam negativamente a aquisição de competências para a leitura e escrita. O diagnóstico definitivo só poderá ser apresentado a partir dos 7/8 anos de idade (2º ano de escolaridade), isto é após o início da aprendizagem formal da leitura e da escrita, tendo sempre em conta a avaliação de uma equipa multidisciplinar. “Em Portugal, são cada vez mais os casos de alunos sinalizados, que sofrem deste tipo de dificuldades (entre 5 a 10%), sendo que a maior parte são do sexo masculino (aproximadamente 2/3).” www.dislexia.pt

O CREN pode ajudá-lo(a), independentemente da sua situação, fale connosco:

e: geral@cren.pt s: www.cren.pt t: 211 318 568 / 912 300 865 f: https://www.facebook.com/CRENeurologico/

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