Dia Mundial de Combate ao Bullying
Dia 20 de Outubro assinala-se o Dia Mundial de Combate ao Bullying.
A sinalização desta data tem como objetivo consciencializar e sensibilizar a população mundial para uma problemática cada vez mais existente.
Uma problemática na sua maioria escondida por medo do agressor e por vergonha da sociedade.
As consequências da ação do bullying são nefastas, levando por vezes à depressão profunda e mesmo ao suicídio. E quando não são atingidos cenários tão dramáticos, a verdade é que a vítima de bullying é sempre afetada pela mesma, quanto não seja pela sua presença na sociedade com alterações a nível de competências sociais que, queiramos ou não, serão sempre e de alguma forma afetadas.
Quando ouvimos falar em bullying, vem de imediato à nossa cabeça uma criança ou jovem indefesa, no entanto o bullying está em todo o lado, na escola, no ambiente profissional e até no seio familiar. No entanto é nas camadas mais jovens que está mais presente.
Mas afinal o que é o Bullying?
O Bullying caracteriza-se por agressões, físicas ou verbais, intimidação e humilhação por parte do agressor, designado bullie, a alguém que é identificado como ‘mais fraco’ seja ao nível físico, seja ao nível psicológico.
E se antes o bullying era praticado na maior parte das vezes na presença física do agredido, atualmente, cada vez mais esta atitude "bullyinguista" passa para a internet, sendo as agressões verbais realizadas através de sistemas de mensagens informáticas e/ou de redes sociais e vídeos de agressões físicas e de humilhação direta disseminados a uma velocidade estonteante. A esta forma de bullying chama-se Cyberbullying.
Esta prática de bullying passou a ter uma maior expressão depois do distanciamento social provocado pela pandemia, uma vez que o agressor sentindo necessidade de dar continuidade às suas agressões é através das plataformas digitais que o consegue realizar.
Como identificar que alguma criança ou jovem está a sofrer de bulling
É necessário que toda a comunidade que envolve a criança esteja atenta aos sinais exteriores que por vezes são tão subtis que nos passam despercebidos.
Os sinais poderão ser:
Perturbações/alterações de comportamento e alterações de humor desajustadas;
Perturbações/alterações alimentares, perda de peso ou apetite de forma repentina;
Perturbações/alterações do sono, dificuldade em adormecer ou apresentar um sono pouco tranquilo;
Resultados académicos mais fracos, perda de interesse e recusa em ir à escola;
Perda de interesse por um hobby ou paixão que tenha presente;
Situações de isolamento e/ou timidez;
Situações de ansiedade e/ou depressão;
Automutilação, tentativas ou ameaças de suicídio, com aparecimento de cortes, arranhões ou hematomas;
Estes últimos são por vezes o final de linha de pedido de ajuda.
É uma responsabilidade de todos estarmos atentos ás “nossas” crianças e adolescentes. E de promovermos a denúncia destas situações.
Não podemos fechar os olhos a eventuais situações de bullying ou cyberbullying.
Por mim, Por ti, Por nós…
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