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Está a sobreviver emocionalmente


"Tenha a mais legítima das ambições: ambicione ser Feliz!" Augusto Cury

O STRESS PÓS-TRAUMÁTICO Já se passaram uns anos e aquele evento continua presente. Devia ter sido um dia de plena felicidade, mas foi um misto de sentimentos. Certeza e incerteza. Não era suposto ter acontecido, mas aconteceu. O inesperado. Um acontecimento traumático. Teve consequências. Mas revivê-lo, anos após anos, com pensamentos que assombram os dias. A alegria esvai-se, a vontade de viver foge e começa a sobrevivência emocional.

É difícil manter o auto-domínio. As noites, por vezes, são mal dormidas. Pode aparecer alguma agressividade comportamental. Outras vezes a "fuga" o isolamento, a necessidade de "sair de cena" é constante.

Os ataques de pânico "agridem" física, emocional e intelectualmente. Existe medo. Existe terror emocional.

Há dias que a "sentença" é pesada demais. Confinado(a) a uma prisão, cujas paredes são invisíveis, mas reais. Há um pedido de socorro, muitas vezes "gritado" com atitudes descontroladas, palavras não filtradas, gestos grotescos. Outras vezes esta necessidade de auxílio aparece retratada num silêncio, num olhar, num semblante carregado.

"A ansiedade não tratada vai terminar em ansiedade patológica grave (...), nomeadamente com depressão e suicídio (...) há duas formas de tratar a ansiedade ou por psicoterapia ou com fármacos." Revista Sábado, Como a Ciência trata a doença do século.

A ANSIEDADE E O MEDO Assim que um bebé nasce aprende a respirar, na maioria dos casos, por si mesmo. Quando chega a jovem ou adulto continua a respirar. Saber respirar é vital.

É necessário abrandar o ritmo, ou esse ritmo vai pará-lo(a) a si. Num "mundo cheio de estímulos e de informação em que vivemos e que nos leva a estar permanentemente ativos, sempre a trabalhar para conseguir mais e sem parar para refletir - a ansiedade alimenta-se disso." Revista Sábado, Como a Ciência trata a doença do século.

A Ansiedade descontrolada limita, pode provocar hiperventilação (respirar em excesso), palpitações, suores, vómitos, tonturas, desmaio, entre outras manifestações físicas.

"O estudo epidemiológico nacional de saúde mental, realizado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova para a Organização Mundial de Saúde, calcula que, em Portugal, 2,3% da população tenha stress pós-traumático e que 16,5% sofra de perturbação de ansiedade, que inclui ainda ansiedade generalizada, fobias, pânico ou a perturbação obsessivo-compulsiva. É a doença mental com maior prevalência no País e sem igual na Europa (...)." Revista Sábado, Como a Ciência trata a doença do século.

DAR O PASSO Quando tem uma dor de dentes recorre ao médico dentista. Quando se constipa toma um medicamento para aliviar ou toma outras medidas caseiras. Tem taquicardia, várias vezes, procura um cardiologista. E depois surge a ansiedade, uma área importantíssima da saúde mental. A paz de espírito. A necessidade de relaxar e conseguir levar o dia-a-dia. A capacidade de aceitação face a situações incontornáveis. O aprender a lidar com essas situações, para as quais não estava preparado(a). Não é fácil. É pesado. Dói. Precisa de ajuda. Por muito bom/boa que seja, como pessoa, como profissional, pai, mãe, filho(a).

Pedir ajuda é um ato de coragem. Já se sentiu sozinho(a) no meio da multidão? A "remar contra a maré"? Infelizmente, às vezes nem em casa o(a) compreendem. Duvidam de si. A vida não é fácil. Não aceite! Há esperança para o seu futuro. "O neurofeedback "é como se fosse ao alfaiate e fizesse um fato à medida porque os cérebros são singulares". Ali tratam-se de pacientes com hiperatividade e défice de atenção, até gestores que se sentem cansados ao fim do dia (estão saudáveis, mas querem potenciar o cérebro) ou artistas com ansiedade situativa, como todos temos antes de um exame (...). Agora "faz o neurofeedback e vai ficar tranquilo" diz Marques Teixeira." Revista Sábado, Como a Ciência trata a doença do século.

Comprometa-se consigo e liberte-se.

O CREN pode ajudá-lo(a), independentemente da sua situação, fale connosco:

e: geral@cren.pt s: www.cren.pt t: 211 318 568 / 912 300 865 f: https://www.facebook.com/CRENeurologico/

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