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O uso excessivo do telemóvel


"A humanidade nunca esteve tão ligada e ao mesmo tempo tão desligada." (Maria Vieira)

O uso excessivo do telemóvel

A humanidade nunca esteve tão ligada e ao mesmo tempo tão desligada. A utilização excessiva do smartphone “deteriora sobretudo a saúde mental, desencadeando problemas psiquiátricos como a depressão, a ansiedade, o défice de atenção. É também muitas vezes associada a problemas de sono e a uma desregulação emocional, uma vez que os indivíduos dependentes utilizam os smartphones para fugirem à realidade e sentirem-se melhor”, aponta o psicólogo clínico Halley Pontes, diretor-geral da Sociedade Portuguesa das Adições Comportamentais e Tecnológicas (SPACT) e professor na Nottingham Trent University, no Reino Unido.

Numa correria desenfreada, que envolve adultos e crianças. A maioria das pessoas quer cultivar o seu lado mais social. Sem tempo para sair, sempre que assim desejam e com "n" tarefas diárias para executar e outras tantas acumuladas surge a resposta online, um escape, extremamente inteligente, as plataformas sociais, como por exemplo: o Facebook, o Instagram, o WhatsApp, o Messenger, o Pinterest, o Twitter, o LinkedIN, o Google Plus, e outras tantas.

Alguns dos problemas que advém da demasiada utilização já não são novidade e "apesar da dependência do smartphone não ser ainda reconhecida como uma doença mental pela Associação Americana de Psiquiatria e pela Organização Mundial de Saúde, já não é possível ignorar este fenómeno, alertam muitos especialistas." (Nelson Marques, Expresso)

Tudo contribui para esta adição que resulta do consumo contínuo de conteúdos online. Este comportamento está a ser monitorizado por diversos especialistas. Segundo Tony Rao, um investigador em Psicologia do King’s College de Londres. “Podem não causar danos físicos, mas tem o potencial de provocar danos a longo prazo nas nossas emoções, comportamentos e relações.” Dor de cabeça, insónia, ansiedade, são apenas alguns dos sintomas que têm surgido e que acompanham a evolução tecnológica.

A maioria das pessoas, em local público, evita o contacto visual. Por norma estão com o telemóvel na mão. Nos restaurantes, a mesma tendência surge, mais grave porque estão acompanhados por quem conhecem, não obstante têm que tirar fotografias, editar e partilhar o quanto antes. Atualizar o estado online e abrir as muitas notificações que, entretanto receberam. Enviar sms e até telefonar e o tempo de lazer esvai-se e espremido pouco aproveitaram para descansar, relaxar e absorver o que os rodeava.

Já ninguém está sozinho... tão sozinho.

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